sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Mil Frutas | Mil motivos para surtar

Sempre torcia o nariz para o sorvete Mil Frutas. Na verdade, acho que uma experiência meio sem graça em Búzios num verão qualquer me fez criar uma barreira... sei lá, na época provei alguns sabores e achei todos mais ou menos... Mas, recentemente, resolvi reexperimentar e acabei mudando radicalmente de posição. Virei fã. É impressionante a variedade de sabores e o principal: um melhor do que o outro!
Os de doce de leite com queijo e goiaba com queijo são meus preferidos. O Casamento Grego (chocolate com pistache) e o de damasco com chocolate, também são "show". E o de Beijinho, então?! No outro dia foi curioso ouvir uma menina perguntar à vendedora: “Tem Beijinho? Tomara que não tenha!”. Pois tinha e lá se foi a dieta da menina por água abaixo...
Mas a melhor parte no Mil Frutas talvez seja a quantidade de “provinhas” que as vendedoras te dão. Eu nunca experimento menos de 5 sabores. Até porque, cá para nós, essas provas são a melhor oportunidade de experimentar aquele sabor que você provavelmente nunca vai pedir, mas está louco para experimentar, como figo com mascarpone ou maracujá com alecrim (que, por sinal, são ótimos, mas não me vejo pedindo uma bola inteira nem de um nem de outro...). E aí eu me pergunto por que as vendedoras nos deixam experimentar tantos sabores e constato que isso deve ser uma super estratégia de marketing: você prova todos, gosta de todos, quase surta para escolher e, na dúvida, acaba voltando para tomar mais no dia seguinte. Pelo menos é o que quase sempre acontece comigo...

Em tempo: O preço da bola é 8,00. Não é exatamente barato, mas vale cada centavo.
Serviço: No Rio há filiais nos Shoppings Leblon, Rio Design Barra e Fashion Mall e também na Garcia D’Ávila (Ipanema) e na J.J. Seabra (Jardim Botânico).

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Bar do Adão | Só não tem pastel de vento

Nossa, o que foi esse mês de dezembro?! Passou como um tsunami e ainda anda gerando vááárias “marolinhas”... No meio do caos, não deu para conhecer muitos lugares novos e, muito menos, escrever sobre eles. Assim, resolvi tirar da manga o velho de guerra Bar do Adão que, se não chega a ser uma novidade gastronômica, pelo menos promete pequenas novidades, afinal, são nada menos do que 60 sabores de pastéis, o que, de uma certa forma, faz com que cada incursão até lá possa ser pelo menos um pouco diferente da anterior.
Ali, na verdade, quase tudo que você pensar em matéria de sabor, você encontra. Tem até pastel de couve com linguiça – o “Mineiro” – que, cá para nós, não é dos melhores (ok, confesso, só experimentei porque era diferente). Também há o famoso de queijo brie com damasco, o de Bobó (que eu nunca comi, pois não sou muito afeita às comidinhas provenientes do mar...), o Boi Chique (de carne e gorgonzola) e por aí vai.
E, por falar em gorgonzola, o de tomate seco com gorgonzola é o meu favorito, ao lado do de provolone com calabresa! E também há os de catupiry, que fazem o maior sucesso.
Já em relação aos doces, não há tanta variedade, mas vale destacar o Sonho de Valsa e o Charlote (brigadeiro, damasco e nozes). Agora, cuidado! Sabe-se lá porque, os pastéis doces vêm sempre fumegando. Se você atacá-los sem esperar esfriar, é queimadura na certa! Outro “perigo” é pedir o pastel de morango, castanha e chocolate, batizado de “Amor”. Já ensaiei várias vezes, mas sempre fica um pouco estranho dizer para o garçom “Traz um Amor, para mim, por favor”...
Enfim, poderia ficar horas discorrendo sobre os mil sabores do Bar do Adão, mas acabaria repetitiva... Na verdade, acho que o único pastel que  com certeza não há no cardápio é o pastel de vento. Até porque, os recheios são muito caprichados, de vento é que não seriam...

Em tempo: o preço dos pastéis oscila entre 3,80 e 5,00. Mas o barato são as promoções em dobro: dependendo do dia e do sabor, você come um e ganha outro igual. Vale se informar.
Em tempo 2: Para quem pensa que no Adão só há pasteis, se engana. A gigantesca porção de linguicinha com molho de maracujá (foto acima), por exemplo, é ótima!
Em tempo 3: Sempre há um Bar do Adão por perto: Grajaú, Copacabana, Botafogo, Leblon, Lapa, Tijuca...

domingo, 5 de dezembro de 2010

Termos gastronômicos (6) | Azul de carteirinha

Eu sempre digo que na outra encarnação fui um rato, não que seja fã de ratos ou acredite em reencarnação... mas com isso, quero dizer que sou totalmente louca por queijos. Recentemente, acrescentei mais dois à minha lista. Conhecem estes? E um queijo azul, você sabe o que é?

Burrata
É um tipo de queijo italiano, criado em meados de 1920 na região da Puglia, sul da Itália. A Burrata  (foto ao lado) é um meio termo entre a mussarela de búfala e a manteiga.

Queijos azuis
São queijos com uma produção mais elaborada, que resulta em uma massa macia e quebradiça, permeada por veios azulados, daí o nome dessa classe de queijos. Esses veios azulados são decorrência da injeção de culturas de Penicillium, o que confere uma aparência de bolor e um sabor e cheiro marcantes. Entre os queijos azuis destacam-se o Gorgonzola, o Roquefort e o Stilton. Normalmente as pessoas ou amam ou odeiam os queijos azuis. Eu, por exemplo, não vivo sem gorgonzola. Sou azul de carteirinha...
 
Pecorino
É um queijo italiano feito de leite de ovelha (pecora é "ovelha" em italiano). É um queijo duro, compacto, com sabor forte (dependendo do grau de maturação), muitas vezes usado ralado.