sábado, 26 de fevereiro de 2011

Venga | Assim eu gamo!

Sabe aquela máxima “me dá um tapa que eu gamo?” Cai como uma luva no Venga, casa de tapas da badalada Dias Ferreira e que, mais recentemente, abriu filial em Ipanema.
Para que não sabe, tapas são pequenas porções, populares, especialmente, na culinária espanhola e que estão totalmente na moda. Contam que a tradição dos tapas surgiu devido a fatias de pão que se usava para tapar os copos e que, com o tempo, foram se incrementado.
Pois os tapas do Venga são bem incrementados mesmo. O bolinho de presunto com queijo é muuuuito bom, a “bomba” de carne também é boa (mas a de presunto põe a bomba no chinelo). Já a porção de rabada fez tanto sucesso com um de meus acompanhantes, que ele repetiu o prato (algo em torno de 17,00). Mas sem dúvida o que mais gostei foi a sobremesa, não só pelo sabor, mas também, porque era a porção mais bem servida: uma bela porção de churros acompanhada de uma caneca de chocolate derretido, para, obviamente, se mergulhar os churros.
Apesar dos preços um pouco salgados para porções pequenas, vale à pena voltar, principalmente agora que abriu essa filial, bem mais espaçosa do que a outra. Ainda experimento a mousse de chocolate com sal grosso!(tá bom...vão dizer que eu sou esquisita... mas a iguaria estava lá no cardápio...)

Em tempo: Já havia escrito esse post há uns 4 meses, sei la porque, esqueci de publicar... espero que se as coisas no Venga continuem iguais (rs)
Serviço: R. Garcia D’Ávila, 147, loja B (Ipanema) e R. Dias Ferreira, 113,B (Leblon)

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Bio Carioca | Trufas vivas!?

Se você fosse a um restaurante e lhe oferecessem trufas vivas, o que você imaginaria? Bem, eu na hora imaginaria algumas trufas correndo na minha direção e tentando me atacar. Ok, bobagem minha... trufas vivas são aqulas que não vão ao forno, comuns no mundo vegetariano. Descobri isso em minha incursão a um restaurante vegetariano, o Bio Carioca, que abriu em uma quadra meio escondida de Copacabana.

Pois bem, fora as tais trufas – que achei bem sem graça –, no lugar há umas comidinhas bem gostosas. Provei o assado de lentilha (6,00), a torta de abobrinha com ricota e castanha do pará (7,00) e o quibe com ricota e legumes (6,00), além de uma salada de espinafre com gorgonzola, nozes e mel (9,00), subitamente transformada em salada de rúcula... sim, aquilo só podia ser rúcula... mas não questionei porque, para falar a verdade, gosto muito mais de rúcula do que espinafre! De qualquer forma, os quatro pratos foram aprovados.
Quanto às tais trufas, uma era de ameixa com castanhas, a outra também levava ameixa, mas com damasco, e a terceira era de chocolate e cardamomo. Essa última foi a que mais gostei, mas acho que não repetiria, pelo simples fato de que há coisa melhor no mundo... Da próxima vez, de repente experimento uma das tortas, que Deus sabe se estavam vivas, mas que tinham uma cara bem simpática.
 
Em tempo: no lugar também são realizados vários eventos e cursos voltados a uma alimentação saudável.
Serviço: Rua Xavier da Silveira, 28. www.biocarioca.com.br

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Frontera | Procura-se uma Baiana

Pizza 10, variedade 0. Fazendo a média, dá para passar. Pelo menos foi o que me pareceu nas duas vezes que fui ao rodízio do Fronteira de Copacabana. A pizza é realmente muito boa, como tudo de comestível que se produz ali (a comida a quilo, por exemplo, é quase imbatível). No entanto, a sensação que tenho é que eles escolhem 3 ou 4 sabores que passam a noite toda se revezando. Nesse dia, as escolhidas eram camarão com catupiry, Havaina (abacaxi e bacon) e quatro queijos, ah, claro, calabresa e marguerita também. Mas essas não contam né, afinal, quem vai a um rodízio para comer uma das duas?! 
Já pelo lado das doces, havia basicamente as de chocolate. Mas só chocolate preto. O branco ficou para a próxima, junto com a Romeu e Julieta.
A falta de variedade ficou ainda mais evidente porque, apesar da alma de gorda, não consigo passar das 7 ou 8 fatias, então sempre peço para dar uma olhada no cardápio para traçar uma estratégia das pizzas que quero. Pois cismei com uma tal de Baiana (pimenta e calabresa moída). Pedi 4 vezes e meu acompanhante ainda tentou pedir uma quinta vez. Pensei: vai que o charme dele funcionava mais do que o meu, afinal havia muito mais mulheres do que homens servindo. Nada...a única baiana que consegui foi a do desenho abaixo...
E aí tentamos pedir a de gorgonzola com alho poró que a atendente subitamente, transformou em 4 queijos. Pois é, a moça pelo jeito tinha dificuldades em matemática e não conseguiu processar que 4 não é igual a 1: eu queria 1 único queijo – o gorgonzola – e não os 4 juntos... “. Desisti.
Foi então, que avistamos no cardápio uma tal pizza de rapadura. Imediatamente, concordamos que precisávamos dessa pizza. Tudo bem, as pessoas normais geralmente não pediriam pizza de rapadura. Mas estava no cardápio e era o que bastava. Ou não. Foi aí que uma atendente simpática e sincera confessou que muitos dos sabores ali indicados na verdade não existiam.
A sinceridade da moça compensou os 23,90 que gastei, mas daqui para frente prefiro ir ao Frontera para uma única coisa: comida a quilo. Nessa, a variedade é garantida.

Em tempo: descobri, no dia seguinte, que um amigo estava no restaurante no mesmo horário que eu. E adivinhe?! Ele comeu a Baiana!!!!!!! (no bom sentido). Ah, ele também conseguiu um crepe de chocolate branco. Agora eu me pergunto: é pessoal?!